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  Meu ipê amarelo  
  
 Em setembro de 2008, em visita à minha amiga, Mariângela, no Rio do Ouro, distrito agrícola de Magé, deparei-me com a grande extensão do prado, onde pastavam algumas cabeças de gado bovino. Espalhados por toda parte muitos pés de ipê amarelo sob o céu azul iluminando a tarde.

Ao lado da casa estava o mais bonito. Olhando ao redor vimos várias mudas, então perguntei se poderia levar algumas. O dono da casa com auxílio do enxadão colocou mais de dez mudas numa sacola de plástico e me ofereceu.

Chegando a casa, plantei-os em pequenos sacos pretos, aqueles apropriados para isto. Distribuí para alguns amigos, dentre eles, Luiz Poeta, companheiro de UBT-RJ.  Na reunião de fevereiro de 2010, ele me disse que o seu ipê estava com um metro e sessenta de altura. Fiquei desolada, pois os meus três, transplantados no quintal, não passavam de 0,40cm.

O tempo passou... E há três semanas, eu escrevendo no computador ouvi a voz do meu marido a me chamar: - Venha ver que coisa linda! Repetia várias vezes. Colocou as mãos sobre meus olhos e conduziu-me até o quintal. Senti enorme emoção, não só pelo fenômeno de ver duas flores no meu ipê amarelo de 0,50cm, mas também, pela alegria do Christian a repetir: Olha que coisa linda! Olha que coisa linda!
 
Ipê amarelo - 
Ainda tão pequenino, 
já cheio de flores.

Benedita Azevedo 
Benedita Azevedo
Enviado por Benedita Azevedo em 29/09/2010
Alterado em 01/10/2010


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