Qual é a paz que eu quero?
Eu queria a paz do homem simples que se contenta com o pão de cada dia e a família ao redor da mesa. Eu queria a paz da mãe que vai dormir ao passar em cada cama dos filhos e verificar que dormem tranqüilos. Eu queria a paz da criança que brinca e se refugia no colo da mãe ao primeiro sinal de perigo. Eu queria a paz do pai que respira satisfeito ao fechar as contas do ano e constata que poderá viajar com a família. Eu queria a paz do religioso que se acha em dia com suas obrigações indo à igreja todos os domingos. Eu queria a paz do professor que respira satisfeito ao ver que seus alunos conseguiram êxito. Eu queria a paz das crianças que após os deveres escolares correm ao encontro dos pais que chegam do trabalho. Mas são tantas pessoas sem o pão de cada dia! São tantas mães que não sabem onde andam os filhos! São tantas crianças que não têm o refúgio dos braços maternos! São tantos pais desempregados, endividados, sem perspectivas! São tantas pessoas sem amparo, sem escola, sem esperanças! São tantos professores mal remunerados e desiludidos! São tantas crianças sem ninguém para encontrar! Que eu, quero apenas pedir a quem de direito! Olhem pelas crianças, pelas famílias, pela educação, pela saúde, pela segurança das crianças, das pessoas... enfim, Olhem pelo povo brasileiro e lhes dê A PAZ QUE TODOS PRECISAMOS. Praia do Anil, Magé – RJ, 19 / 12 / 2006. Benedita Azevedo
Benedita Azevedo
Enviado por Benedita Azevedo em 07/01/2007
Alterado em 07/01/2007 |