Manhã na aldeia
Um abóbora morno no horizonte anuncia o amanhecer. Vultos dos pescadores e o barulho do chumbo no fundo das canoas juntam-se ao cheiro amoníaco de maresia. O galo amiúda o canto E o dia acorda, num salto espalha-se pela praia pelas ruas e quintais. A fumaça nas chaminés e o cheiro quente de café acordam a aldeia. Aos poucos um vozerio acerca-se da praia e mistura-se ao pregão dos pescadores. A estreita rua frente à praia Fervilha num vai e vem de carros, Bicicletas, carro de mão e garças, Muitas garças misturadas às pessoas. Homens e mulheres vão saindo com sacolas, caixas, pacotes carregando o peixe que será almoço de ricos e pobres. Rápido a praia volta ao silêncio inicial e o sol já alto troca o abóbora pelo prateado quente que aquece a vida em todo universo. .BeneAzevedo Benedita Azevedo
Enviado por Benedita Azevedo em 20/06/2012
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